Page 4 - Revista Lotus-Mes-07-2010-N110
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Lotus Revista Budista
"- Haaa, eu me esforço tanto e nada melhora. Ha, então, tá vendo,
não vale a pena se esforçar!"
"- Tô cansado de ouvir a mesma ladainha!"
E por aí vai. A grande tendência é essa, de encontrar sempre um
modo, que não é nem negativo, mas sim preguiçoso de pensar, ir
responsável de pensar. E, que, ao invés de trazer a responsabilidade
para si:
"- Não, eu podia ter me esfor
çado mais!"
"- Se eu r.ezei, e foi pouco, e
não aconteceu, eu vou dobrar!
Duvido que a minha oração
não faça efeito, não é possível.
Não é possível que os Grandes
Mestres, que o Buda, esteja
mentindo!"
Ao invés de duvidar de si
mesmo, prefere duvidar da
divindade. Um trecho de um artigo que foi escrito sobre: "Vivendo
dentro de uma casa em chamas" diz o seguinte:
No Sutra Lótus do Budismo Primordial, Buda prega que a vida é um
mar de sofrimentos e que vivemos como se estivéssemos dentro de
uma casa em chamas.
Mas, será que por essa afirmação, estaríamos condenados a sim
plesmente sofrer essa vida?
Pelo contrário, se incorporarmos que os sofrimentos representam
uma condição para a nossa iluminação, concluiremos que eles são
indispensáveis. No duplo sentido, não dá para dispensar porque eles
vêm mesmo e são indispensáveis porque sem eles não há tram
polim para a superação. Já que isso é uma realidade, saibamos que
o nosso equilíbrio sempre dependerá da forma que superarmos ou
digerirmos os sofrimentos. E, não de eliminarmos todos eles neces
sariamente, pois são numerosos demais.