Page 26 - Revista Lotus-Mes-10-2010-N111
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-�A partir isso perce I que eu precisava e uma 1reçao,
.para mim. fd. b. . d d. -
então, indicado pela Karina comprei dois livros que me ensinaram
sobre cada reza, e com o tempo as coisas foram ficando mais claras
na minha cabeça. Nesse tempo conheci o Sacerdote Jyunsho-Shi que
nos cultos sempre transmite os ensinamentos e fui me tornando mais
próximo dele e das pessoas do Otera. Aprendi sobre os elos budistas
e acredito ter esse elo com a maioria das pessoas do Otera. Hoje e
xistem pessoas que eu sinto muita falta quando fico algumas semanas
sem vê-las, sou muito grato ao Gohouzen pelos meus novos e antigos
amigos.
O Budismo está clareando a minha mente, estou compreendendo
coisas que acontecem e coisas que já aconteceram. Quando eu
apanhava do meu avô não entendia a frase "A preguiça é a chave da
pobreza", com o Jyunshoshi hoje entendo essa frase, a pessoa que é
budista não pode ser um inútil para sociedade, nós temos que fazer
a nossa parte da melhor maneira possível, nós temos que trabalhar,
sermos úteis de alguma forma. Quando você coloca a preguiça e o
comodismo de lado e trabalha não quer dizer que você vai ficar rico,
mas com certeza você vai ser alguém. Se você não se esforçar você
será pobre, um inútil. Hoje com o budismo penso que meu avô não
foi a primeira pessoa que eu perdi e sim a que ganhei. Também sei
que meu pai tinha alguns carmas e que criou outros também, mas ele
apesar de tudo era uma ótima pessoa comigo e oro para agradecer
os momentos felizes que tive com ele e que em sua próxima vida seu
espírito seja mais feliz.
Com o Budismo aprendi a não me exibir e a compreender o fluxo
normal da vida. Nós nascemos, crescemos, temos filhos e morremos.
Nesse meio tempo descobrimos que somos bons em alguma coisa.
Se você é bom em luta sua obrigação é proteger e não ficar se exib
indo para mostrar que é forte e pode mais. Se você é bom em alguma
matéria da escola ou faculdade, passe essa sabedoria para frente ao
invés de ficar exibindo a sua boa nota. Com a morte da minha mãe
sofri muito e achei que as feridas nunca se fechariam. Mas com o
Budismo Primordial essas feridas se fecharam. Claro que as cicatrizes