Page 8 - Revista Lotus-Mes-05-2001-N20
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       Portanto, devemos extrair dessa lição a nobreza que a vida exerce. Por isso
       agir com honestidade e lealdade significará que o comerciante só saiu
       lucrando, além de não levar a fama de mesmo sem
       querer ter enganado alguém. Não é distorcer para
       compreender, mas sim enxergar um lado realmente
       valioso e que nos motive a viver mais intensamente e
       principalmente de modo contagiante e coerente com a fé
       que praticamos.

       Não podemos limitar nossas vidas à busca constante
       da satisfação dos cinco desejos mundanos, como se
       fossemos prisioneiros deles. Pois, não nos basta a
       felicidade neste mundo e único momento. Precisamos
       sempre nos conscientizar de que a minha atividade
       atual repercutirá durante toda a eternidade da minha
       alma e que, para isso, preciso fazer algo mais nobre e
       que supere os valores mundanos e nos traga beneficias
       agora e sempre.
           Um médico perspicaz, que avaliou o paciente com frieza, perguntou:
       "Você quer resolver seu problema só agora ou para sempre " O paciente
                                            ?
       respondeu: "É claro que para sempre!" O médico disse: "Ah, então as
       medidas que deveremos tomar serão totalmente outras, não podemos
       simplesmente remediar. Deverá se cuidar, fazer isso, aquilo e ..... "
           Ao enxergarmos as coisas às avessas como costumamos fazer pela
       ignorância, não só sofremos, como também padecemos principalmente por
       não dar ouvidos e não praticar a fé com afinco tal como ensinado sempre
       nos discursos religiosos.

           Enquanto não enxergarmos a prática da fé, o esforço desprendido à
       ela, as contribuições, as atividades de expansão e possibilidade que temos
       de orar Namumyouhourenguekyou como "extremamente  boas ações"
       estaremos sempre sujeitos a inverter as coisas e a errar na seleção daquilo
       que nos é verdadeiramente benéfico.
                                  Kyohaku Correia
        (Interpretado e inspirado no Gohoumon da revista Daihoukou n.631. Mar. 200 I)
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