Page 18 - Revista Lotus-Mes-07-2002-N34
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�                 "OKYUUDI"
                                    (Arcebispo Hoomei Saito)
         Na  HBS (Honmon Butsuryu-Shu) se diz: Shindin
    Shugyou -Prát da Fé, ou seja, a fé e a prática sempre
    estão  ligadas  entre  si.  A  fé  é  verdadeira  somente
    quando vem acompanhada de prática. Portanto para
    nós da  HBS, o recebimento da Bênção do Gohouze
    não  depende  apenas  da  fé,  e  sim,  depende
    principalmente da prát.
         O  OKYUUDI dentre  inúmeras  formas  de  realizar  a  fé
    (gohoukou) é a mais importante. E, por ser considerado como tal,
    é  comentado  com  bastante  freqüência  entre  os  fiéis  e  também
    pelos  sacerdotes  durante os  Discursos  Religiosos.  Mas,  será que
    todos têm a consciência da importância desta prática? Será  que
    todos  estão  cumprindo-a  com  rigor?  Esta  publicação  tem  como
    objetivo principal esclarecer e orientar um pouquinho mais sobre
    este importante dever do fiel da Honmon Butsuryu-Shu.
         No  budismo geral  é muito importante a demonstração  de
    respeito aos Três Tesouros (Sanbou), ou seja, ao Buda, ao Darma
    e aos Devotos.  O  Primeiro Tesouro  diz respeito à  própria  pessoa
    do Buda.  É o Buda quem nos ensinou o caminho da salvação e de
    isentar-se dos sofrimentos do passado,  presente  e do futuro.  O
    Segundo Tesouro é  o  Darma,  que é  a  própria  Doutrina pregada
    por Ele (Buda). E o Terceiro Tesouro são os Mestres  e os Discípulos
    (Devotos).
         Na  Honmon  Butsuryu-Shu  (HBS),  contudo,  esses  Três
    Tesouros,  ou  seja,  o  Primeiro  que  é  o  Buda,  corresponde  ao
    Gohonzo - Mandala; o Segundo que é o Darma,  a Oração do
    Odaimoku - Namumyouhourenguekyou;  e o Terceiro,  que são os
    Devotos,  corresponde ao Grande Mestre Nitiren Daibossatsu e aos
    Discípulos.
         Portanto, Okyuuji é valorizar e respeitar esses Três Tesouros,
    e acima de tudo, prestar o Ato de Zelo.  Embora sendo fácil, deve
    ser tratado sempre como questão básica e imprescindível  na nossa
    prática da fé.

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