Page 17 - Revista Lotus-Mes-09-2002-N36
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A curitibana Fátima Kubrusly, 32 anos, era uma ex-dona
de casa que resolveu abrir em 1989 um centro esotérico com
atendimento em tarô, meditação, energização e técnicas de rela
xamento, além de terapias à base de cores e florais. Para sua
clientela, rica e abastada, vendia também cestas básicas
esotéricas que continham gnomos, cristais e incensos a um preço
superior a 100 reais. No fim do mês, contabilizava um
faturamento livre de despesas de cerca de 10 000 dólares. Nada
mal para uma ex-dona de casa que faturou um valor equivalente
ao salário de um diretor de uma grande empresa com mais de
dez anos de carreira.
O baiano Leon Freire, 43 anos, era gerente de marketing
que ganhava um salário de 2 000 dólares r mês, até que
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Já a psicóloga Maria Pacheco, 38 anos, fechou seu
consultório para abrir um centro de práticas esotéricas em Porto
Alegre denominada de Quiron. O negócio prosperou tanto que
resolveu abrir franquias por vários estados do Brasil. Na época,
o investimento inicial do franqueado era de 50 000 dólares, o
mesmo valor das lojas de perfume O Boticário.
Uma outra franquia esotérica chamada Alemdalenda de
São Paulo foi mais longe; além de abrir franquias pelo Brasil,
fez também no exterior. Tendo como carro chefe a venda de
bonequinhos esotéricos (duendes, bruxas, anjos) faturava por
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