Page 14 - Revista Lotus-Mes-10-2002-N37
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Passa pela cabeça de qualquer um essa imagem, ao topo
da montanha, junto àjanela, saboreando o seu chá especial
mente preparado e observando a paisagem abaixo, as folhas
avermelhadas, o rio cristalino, manso, mas firme. No horizonte
a cidade de Kyoto pode ser vislumbrada, imponente e misteri
osa.
O azul do céu pode ser vislumbrado até a linha do hori
zonte.
"Qual é a sua impressão ?" Poderia ser a pergunta que
obviamente seria feita a qualquer um que, como eu, estivesse
"abobalhado" a observar tal pintura da natureza.
"Parece uma Obra de Arte". "Deixa-nos com uma paz
interior muito grande" - certamente seria a resposta mais evi
dente.
Perdido em meio a essa fantástica cena e maravilhosa
paisagem imagino quão mesquinho é o homem que, no afã de
conseguir alcançar seus objetivos e seus lucros próprios, es
quece por completo de tantas coisas belas que a natureza nos
presenteia.
Penso que somos muito pequenos perante toda essa na
tureza.
Os cientistas conseguem elucidar muito
a respeito da vida, porém, mesmo com todo o
conhecimento científico e o avanço tecnológico
ainda não se é capaz de recriar um simples or
ganismo, uma bactéria que seja.
Isto é, não são capazes de reproduzir
uma nova vida.
Nós somos, sem dúvida alguma, um
magnífico presente divino.
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