Page 21 - Revista Lotus-Mes-12-2002-N39

tempo para participar de um culto, ensinávamos que era falta de determina­
ção. Quem dizia não ter dinheiro para passagem ensinávamos a ir a pé. Nem
mesmo achávamos coerente Ó fato de participar num culto com dinheiro em­
prestado dos outros. Só � ei que de todas as formas estávamos empenhados
em corrigir a postura religiosa de todas as pessoas e de todas as formas, para
que assim o recebimento da bênção fosse viabilizado e a expansão, solução de
todas as nossa preces, acontecesse.

Responsabilidade

Aprendi de meu mestre que, após
receber o encargo de responsável de
uma determinada região de fiéis, de­
veria visitar todas as casas de fiéis e
orientá-los sobre o modo correto de
praticar. Incentivar a participação nos
cultos do templo e que todos deveri­
am se esforçar para concretizar a con­
versão de alguém. Afinal a maior bên­
ção só se recebe a partir do ato de
conversão, pois é o ato de perpetua­
ção do Darrna.
Ouvi do 8 , Sumo Pontífice Nikkan Shounin, de forma rigorosamente, a
°
seguinte orientação "Não seja um monge mercenário, que atua para receber
oferta dos fiéis. Um monge não atua para se alimentar. Seja um verdadeiro
veículo de expansão".

Lembro até hoje de quando ele me disse estas palavras. Também aprendi
que se um sacerdote é discípulo de Buda, que na verdade é o último a estar
recebendo a oferta. Ou seja, primeiramente é graças ao Altar Sagrado
(Gohouzen) e ao seu mestre recebe qualquer tipo de oferta. Nunca é fruto do
seu próprio esforço. É importante sempre ter esta consciência para não se
tomar nem ambicioso, nem se achar merecedor da oferta que recebe.

Também quando um sacerdote recebe alguma determinada região e setor­
na responsável pela sua expansão, independente do tamanho e
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