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Lotus Revista Budista
Conheci outras religiões, como o espiritismo, evangélica, mas não
despertou nenhum sentimento de querer aprofundar, ou com o qual me
identificava.
Na faculdade, em função da área que estudei (Psicologia), tive a
oportunidade de ler sobre concepções orientais, e tive o primeiro contato com
o budismo. Na mesma época, passei em frente a um local no qual anunciava a
pratica budista (Kadampa), que me interessou, mas não efetivei esta vontade.
Há 03 anos (mais ou menos ... ) tive a oportunidade de ir a um culto
budista (Kadampa) no qual pude sentir algo muito bom. Iniciei uma pratica
mais efetiva, e busquei estudar os conceitos. A sensação que tive foi que, enfim,
estava escutando algo, do qual sempre acreditei, mas nunca tinha ouvido na igreja
católica .... sobre a lei de causa e efeito, a interdependência, o renascimento, a
responsabilidade, a não existência de Um Deus.
Freqüentei o templo Kapampa por aproximadamente um ano e meio,
e apesar, de sentir que "estava no caminho" al gu ns conceitos colocados não me
pareciam coerentes.
Já pesquisava sobre budismo e sabia que havia outras "correntes" e nesta
ma
época, conheci o Mario Outuky através de amigos em comum, e de al gu
forma o tema surgiu e conforme demonstrei interesse, ele me falou do Templo
em Taubaté e me convidou para conhecer.
Demorei al gu mas semanas, mas fui conhecer. Confesso que na primeira
vez, me senti perdida por não entender as orações devido à lín gu a. Mas o que
me fez voltar, foi o sentimento. Lembro-me que saí do culto me sentindo muito
bem, tranqüila, renovada.
A necessidade de entender, de estudar sobre a religião veio
posteriormente.
Sinto que mais importante que entender, é o sentimento. A pratica do
Odaimoku me traz muita tranqüilidade e acredito que isto auxilia a lidar com os
fatos do dia a dia, e fortalece a ética, responsabilidade, respeito nas decisões que
tomamos a todo momento.
Arigatougozaimashita
Leonor M Santana