Page 17 - Revista Lotus-Mes-12-2004-N63

perceba e mude o quanto antes.
Justamente por isso que, quando estivermos sofrendo e quisermos sair
desse estado de sofrimento devemos perceber que devemos fazer penitência.
A incessante duvida que permeia nossos corações pode ser o começo
do cessar futuro dessas incertezas.
A penitência elimina as dúvidas e sofrimento do coração, fazendo-o
descruTegar seu pesado fardo. Se não realizar a penitência, a bênção também
não será manifestada.

 OY-ClÇ,êÍO é Cl pratLCC! prLv1úpaL
Sim, a oração é a pratica principal. Por mais que queira amadurecer e
melhorar, só com a força do pensamento é impossível. Por isso, é importante
que haja uma prática suficientemente capaz de lhe trazer amadurecimento e
lapidação.
Como já aprendemos sobre os três geradores de carma, sabemos que
nossa prática precisa abranger os três: corporal , oral e mental.
Por exemplo, quando vamos a um culto, usamos nosso corpo por uma
nobre causa e isso gera uma grande virtude. Orar pela paz mundial gerará
uma outra grande virtude também. Porém, podemos dizer que nossa prática
• 1 i fíci 1, pois precisa abranger os três geradores de carma.
Todavia, de acordo com os ensinamentos primordiais do Sutra Lótus,
111 ra vés da oração, somos capazes de abranger os três geradores de carma
· por isso a oração deve ser a nossa prática principal.
Como já aprendemos, existe um Buda, um ser iluminado dentro de cada
urn de nós. Porém, como ainda adormece chamamos de natureza búdica.
l:ssc Buda que existe dentro de nós, é o sentimento preso, contudo,
amadurecido que possuúnos. As tantas tentações e devaneios que possuúnos,
por rim acabam sempre encobrindo este 'Buda' como uma nuvem, não
p ·rmitindo que percebamos sua existência. É aí que a prática da oração
·111ra cm ação. A força da oração dissipa as nuvens que encobrem nosso
rnr:ição e mostra esse Buda existente dentro de nós.
Ou seja, por aqui percebemos que não é difícil, basta orar o mantra
,a grudo Namumyouhourenguekyou que estaremos invocando a iluminação
ex islcntc clcnu·o de nós.
O rato é que ao orarmos e pronunciarmos cumulativamente o