Page 23 - Revista Lotus-Mes-07-2005-N70
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Essencial  da  Concessão"  ( Kettyou fuzoku  no youmon)  se
       referindo ao conteúdo concedido.
              Conclusão

            Analisando dessa forma entende-se o porquê da crítica excelentista
       e o seu equívoco.  Eles entendem o passado remoto e o momento da
       pregação  do Caminho Primordial  (durante a presença de Buda) em
       raciocínio vertical.
            Ou seja, se colocar um começo da causa primordial no passado
       remoto (sem começo) caracterizaria um ponto inicial no passado remoto,
       e por isso deixaria de sê-lo.

            Fundamentalmente dizendo, a ilimitação de um tempo sem começo
       e sem  fim,  não  deve ser analisada a partir  de um raciocínio vertical.
       Justamente pelo fato de o raciocínio vertical ser um modo interpretativo
       (de análise) de algo finito. Não se pode medir o infinito com medidas finitas.
            Se é sem começo e sem fim, o melhor modo de análise é interligar
       o começo e o fim numa linha circular. Por isso é que um final "Efeito
       Primordial"(momento Honmon da era de Buda) e o começo "Causa
       Primordial" (Oito Capítulos, Honmon da era Mappou) se concluem e se
       cristalizam pela concessão dos Oito Primeiros Capítulos do Honmon ao
       Jyougyou Bossatsu em fase de expansão. É essa a simbologia da concessão
       feita ao Jyougyou Bossatsu (Happon Jyougyouyoufu rutsuudan).
            Sendo assim, o passado remoto, ao invés de ser interpretado como
       base de um  Buda Teórico  excelentista (Fictício, Ributsu) é melhor e
       fundamental que seja compreendido como uma linha de tempo sobre a
       qual o Buda Primordial em seu Corpo Regente atua e revela sua, prática,
       efeito e compaixão (gyou, shou, hi).

                                               º
             O Mestre  Nissen  Shounin cita em seu verso de n 2436 da
       seguinte forma:
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