Page 10 - Revista Lotus-Mes-05-2007-N92
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• Isto aconteceu porque, embora a ciência seja uma
parte de um amplo estudo, sem nenhuma alma, foi
considerado o único meio de resolver problemas e portanto
de proporcionar a felicidade de todos os seres humanos;
isto é, criou-se uma espécie de superstição da supremacia
científica. Todos conhecem Einstein, o grande cientista do
século, que deixou várias frases com sentidos profundos.
Em uma das frases ele diz: "A ciência sem a religião é cega.
A religião sem a ciência é manca". Isso mostra a coexistência
da religião com a ciência dentro de um cientista. Hoje, de
modo geral, muitos acham que a religião não é necessária e
orgulham-se de serem ateus. Dentro dessa visão do
mundo, não delimitando somente a Einstein, mas o fato de
os cientistas de primeira categoria possuírem uma religião
ou serem favoráveis a ela, evidenciam o fato de que os
verdadeiros cientistas sabem melhor que ninguém que a
ciência é relativa e inacabada. Futuramente, a teoria de hoje
poderá se tornar hipóteses ingênuas. Talvez porque
reconhecerão a necessidade da tranqüilidade religiosa e
constatarão que a ciência não é onipotente, não podendo
assim salvar o espírito humano.
A ciência certamente deverá progredir mais e mais no
futuro; mas pense, se nessa hora ela poderá eliminar os
seguintes sofrimentos:
1) do envelhecimento;
2) da certeza de sua morte;
3) de que pela morte ou por outras circunstâncias, um
dia terão que se separar marido e mulher que se
amam, pais e filhos e pessoas nas quais confiam
mutuamente;
4) de que não se consegue separar, por circunstâncias
inevitáveis, as pessoas que se odeiam
mutuamente;
5) de que não existe a liberdade com base na
igualdade (socialismo) e não existe a igualdade na
base da liberdade (capitalismo);
6) de que não é possível saborear a verdadeira paz e
diversão, no mundo que cada vez mais vai se
devastando, com o aumento de crianças
abandonadas, assassinatos e outros crimes