Page 11 - Revista Lotus-Mes-05-2007-N92
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violentos;
7) de que na medida que a técnica médica avança,
surgirão novas doenças difíceis e de causas
indeterminadas e de que dentro de um grande
número de doenças, hà aquelas que nem a medicina
resolve;
8) de que o contraste entre a vontade e a satisfação,
entre o ideal e a realidade, causa sofrimentos e
preocupações que não se esgotam nunca.
Jornal Butsuryu-Shu Ano 1 n ° 01 pág. 1
Podemos confiar em nós mesmos?
Não podemos contar nem com pessoas nem com
dinheiro. Além disso, não podemos confiar também na ciência,
então deduz-se afinal que só se pode confiar em si mesmo.
Sidarta (Buda histórico) disse: "O meu ponto de apoio
sou eu e ninguém além de mim. O verdadeiro apoio só existe
dentro do eu consciente". De acordo com a lenda, Sidarta, ao
nascer, imediatamente se levantou e disse: "sobre o céu e sob
o céu, só eu sou digno do meu respeito". Uma lenda como
essa leva-nos a concluir que o ensinamento budista sugere a
maneira de viver do ser humano, que é válido para qualquer
época, baseada no amadurecimento individual, sem a
conscientização do qual é impossível de se obter uma boa
sociedade.
O dinheiro é algo que o homem criou para o seu uso. As
leis da ciência também foram escritas pela mente humana,
conforme a lógica da natureza. Assim, seu uso e seu valor
são definidos pelo homem. Além disso, o que faz a base do
ser humano é o próprio homem individual.
O grande universo é visto e definido através do ponto de
vista de cada um desses homens.
Assim como é totalmente infrutífera a passividade de
espera que alguém melhore o mundo, também são inúteis a
ciência e o dinheiro se não houver a conscientização de cada
um. O "eu consciente" quer dizer o ser humano que
despertou, isto é refere-se a você mesmo.
"Eu confio �m mim mesmo" - formalmente isso é uma