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Muitos pais pensam no futuro de seus filhos, porém, se analisarmos este futu­
ro que os pais pensam, ainda é presente, pois se referem a quando estiverem
crescidos e atuando na sociedade.
O futuro, ao qual nos referimos normalmente, além deste tradicional, é aquele
em que os filhos assumem o compromisso de dar continuidade a prática da fé
herdada dos pais e assim cultivar os valores humanitários para iluminação de
todos.
O Mestre Nissen Shonin adverte sobre a visão de futuro a curto prazo no
seguinte verso:

"Os pais tendem a desvalorizar o futuro
quando ensinam a importância do presente "n.3225
O futuro é sinônimo de algo sem fim, eterno.
Portanto, se a instrução que deixamos for in­
suficiente para impedir ou auxiliar nos per­
calços da vida é porque não pensamos no
futuro, mas sim em apenas aliviar nossas
preocupações presentes.
Tal futuro está sempre presente no
momento em que dedicamos atos que
valorizam e eternizam nossa co-existência.
Qualquer tesouro que possamos deixar
deverá ser inesgotável. Representar-lhe a força
que faz se auto-superar e jamais esquecer de que
existe o seu semelhante. Tesouro assim, inconstrutivel e
indestrutível só pode ser herdado de pais que realmente pensando
no futuro de seus filhos deixam-lhes a fé no1Vamumyohorenguekyo.
Buda em sua mais notável doµtrina, o Sutra Lótus, faz incontáveis referências
às crianças, incluindo a nós como seus filhos e pensando profundamente em nossas
futuras necessidades deixou-nos este ensinamento, pronto e acessível.
Nós budistas comemoramos o dia da criança fazendo profunda reflexão sobre
o quê, de real (contínuo) valor podemos deixar a elas. Em como isentá-las da
influência de nossas imperfeições e colocá-las diante da essência que irá manter a
pureza em seus corações. Quanto mais cedo pudermos instruir nossas crianças a
orarem juntas, (viver este diálogo), estaremos dentro de um digno presente lhes
assegurando um próspero e abençoado futuro.