Page 18 - Revista Lotus-Mes-07-2001-N22
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Revista Lórns
           Seis meses se passaram, sem que eu quisesse ouvir alguém, estava doente
      da alma pelas perdas e doente do corpo, com feridas da cabeça aos pés.
           Em janeiro  de  1990,  uma vizinha,  vendo meu  sofrimento,  convidou-me
      para uma reunião, apenas dizendo "venha". Fui a essa reunião sem saber do que se
      tratava.  Ali tive meu primeiro encontro com o Gohonzon.  O que senti dentro da
      alma  não pode ser  descrito  com palavras.  No início quando  ouvia  o  Odaimoku
      chorava muito, mas aos poucos fui sentindo como o Namumyouhourenguekyou me
      acalmava.
           Aos  poucos  foi  entrando  a paz dentro  da  minha  casa  e meus familiares
      ficavam observando minha mudança.
           Tive  algumas  recaídas,  pois  é  muito  difícil  entrar  numa  cultura
      completamente diferente da cultura ocidental.
           Quando iniciei minha prática fui seguindo os mesmos ensinamentos de Nitiren
      Daibossatsu, mas numa outra organização.
           Quando vim para Curitiba, há três anos, não encontrava onde fazer a prática
      e  novamente  busquei  religiões  que me dissessem  algo,  mas um _dia,  através do
      movimento de expansão, ouvi pela TV alguém falando sobre budismo.  Foi onde
      encontrei o Templo da HBS, onde me receberam de braços abertos. Através dessa
      prática fui aprendendo a respeitar meus antepassados e a agradecer tudo que tenho.
           Hoje, após 12 anos de luta comigo mesma, posso dizer que sou outra pessoa,
      mais calma, tranqüila e ponderada. Aprendi a ouvir as pessoas e minha maior alegria
      é que toda  a minha família passou a venerar, também,  o Gohonzon. Hoje, todos
      juntos oramos o Namwnyouhourenguekyou.
           Sou muito grata à HBS, pelo carinho, dedicação e paciência com que sempre
      nos orienta.  Agradeço, também, a todos os membros do Templo de  Curitiba, que
      nos  receberam  de braços abertos,  como  se  fôssemos  velhos  conhecidos,  apenas
      afastados por um tempo.
           Meu  agradecimento  maior é  ao  Gohonzon que  me  permitiu  conhecê-lo,
      ainda nesta vida, para que sejamos felizes agora e na eternidade.
           Meu maior desejo é que  muitas e muitas pessoas venham conhecer esse
      Gohonzon, sem que seja necessário passar por tantas dores e sofrimentos.
           - Obrigada Gohonzon. Obrigada HBS do Brasil!   ((NeuzaZ. Moraes))
                      Dolo Doce cott1 Rccl1cio
                         Tipo Japottês


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