Page 5 - Revista Lotus-Mes-09-2003-N48
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(Iwanami Bukkyou Diten p.823. Dicionário dos deuses e demônios. Manfred
Lurker. &!.Martins Fontes.p.174.1993)
Esta história faz parte dos contos referentes as vidas passadas do Buda
Shakamuni.
Era uma vez, Buda, como Menino da Montanha numa de suas vidas
passadas, dedicava-se à prática ascética nas redondezas das montanhas do
Himalaia quando o Deus Taishaku observando-o pensou:
- Parece que esse menino se esforça bastante! Porém, não o imagino
atingindo a suprema iluminação, é capaz de cumprir severos mandamentos, mas
acho que ainda não é dotado de profunda sabedoria, vou testá-lo!
O Deus Taishaku transformou-se num horroroso monstro devorador
e do meio da floresta proferiu em voz alta a primeira parte de um verso:
"Toda atividade é impermanente.
Está é a Lei do surgir e do cessar".
Ouvindo estas palavras iniciais do verso, o Menino da Montanha sentiu
se extremamente confortado, sua alegria foi como a de encontrar um companheiro
de viagem em plena noite, inesperadamente em meio a escuridão; como consta
também, sua alegria foi igualmente a de alguém doente que por muitos anos
procurava e que consegue encontrar um médico e o remédio; também como a
de um naufrago que após vagar pelo imenso mar encontra um navio que o salva.
Pensou:
- Quem será que proferiu este verso? De onde será que vem essa voz?
Procurou por toda sua volta e só encontrou o monstro devorador, ainda
duvidando da possibilidade daquele monstro ter proferido o verso da sabedoria
da vida, perguntou:
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• Por acaso não foi você que proferiu metade do verso da sabedoria
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