Page 5 - Revista Lotus-Mes-09-2004-N60
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Yasodhara, com quem tem um filho, chamado Rahula.
O rei manda construir três magníficos palácios; um de madeira de
cedro. para os dias de inverno; outro de mármore betado, para a estação
chuvosa e outro de ladrilhos cozidos para o Outono.
O Príncipe viveu mergulhado nas rodas de música, dança e
prazeres. mas sempre seus pensamentos volviam para o problema do
sofrimento, quando tentava, melancolicamente compreender o verdadeiro
significado da vida humana .
B) Renúncia
Toma-se difícil determinara que seja verdadeiramente história, do
que, mais tarde, foi acrescentado como mito na vida do Fundador do
Budismo. Mas há uma passagem em sua vida que é costumeiramente
contada como sendo a causa da sua decisão ao início do sacerdócio.
Trata-se das quatro constatações que o príncipe teve em suas
quatro primeiras saídas pelos quatro principais portões do palácio (norte,
sul, leste e oeste) quando avistou, um parto, um idoso, um doente e um
funeral.
O futuro Buda, então, conhece, dessa forma, simultaneamente, a
dor do nascimento, doença e da morte, e o tempo que tudo consome, e
sofre um grande abalo ao constatar que o homem está invariavelmente
sujeito a todos esses sofrimentos.
E seriam d fo mo propulsaras
despertariam no futuro Buda a ânsia por uma resposta ante a dor, ante a morte,
o nascimento e o sentimento vida que na num mar de constante
construção e destruição. E em busca destas respostas, aos 29 anos de idade,
o príncipe, deixa sua casa.juntamente com o conforto do lar, honratias e riquezas.
C) Prática Ascética
Sidhartha cortou sua bela cabeleira e trocou as régias vestiment,a s
pelo rústico burel amarelo. Vagou pelas estradas esmolando de concha na
mão. Mas a pobreza de seu aspecto não podia encobrir a majestade de seu
espírito e seu fervoroso anseio pela verdade.
Uniu-se a um grupo de monges penitentes que, acreditando ser o
corpo
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