Page 9 - Revista Lotus-Mes-09-2004-N60
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e por vezes parecia estar piorando.          !,
         Sempre fui uma pessoa que desde pequena ora sempre o
    Odaimoku, tendo ou não problemas. Mas principalmente quando
    necessitava de mais forças, orava e dedicava ainda mais tempo.
    As orações nesse momento eram então mais intensas. Foi então
    com essa oração que eu acredito que minha neta foi salva pela
    força do Odaimoku.
         Mesmo Laura não parecendo estar tão mal e as outras
    pessoas dizendo que ela estava bem, eu pressentia que algo
    estava esquisito. Eu sentia que algo em mim não me deixava
    tranqüila, algo inexplicável. Num certo dia, não agüentando mais
    uma certa angústia que me atormentava, resolvi levar Laura
    novamente ao médico. Acordei cedo e fui acordá-la para irmos
    ao hospital. Para o meu susto, ela tinha acordado com muita
    falta de ar  Foi então que me apressei a chegar ao hospital.
         Chegando lá, de súbito, Laura começou a passar muito mal.
    Vendo o quadro dela encaminharam-na para a UTI, e eu,
    acompanhada da mãe de Laura começamos a ficar nervosas pois
    as enfermeiras não conseguiam encontrar uma veia para aplicar
    o soro. Num certo m  parece que o coração de minha neta
    parou e ela desmaiou. Ela diz que não se lembra de mais nada do
    que aconteceu depois. Eu fiquei ainda mais assustada quando as
    enfermeiras diziam que ela estava quase morta, pois não estava
    reagindo. O quadro era de vida ou morte.
         O médico que estava acompanhando, Dr. Wilson, pediu
    que eu mostrasse a   quais remédios minha neta estava
    tomando, e ele se assustou ao ver que eram mais de 10 remédios
    e, se assustou ainda mais quando constatou que muitos deles
    eram inadequados para o problema dela.
         Foram feitos novos exames, e quando saiu o resultado, eu
    e a mãe de Laura nos espantamos quando o médico mostrou as
    imagens do exame. Os órgãos estavam visivelmente maiores. O
    coração e o fígado estavam inchados e, muito além de seu
    tamanho normal. Para o nosso alívio e apesar do quadro grave,
    Laura conseguiu reagir pelo atendimento que lhe foi dado.
    Depois disso ela recebeu vários tratamentos mais adequados ao
    problema dela, e aos poucos foi melhorando.
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