Page 6 - Revista Lotus-Mes-05-2005-N68
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caso, a maioria quando faz o uso da palavra
carmo, se refere ao negativo.
Como monge, farei alguns acréscimos e
considerações para valorizar o conteúdo. O
Carmo não fala em estender a mão, simplesmente
armazena e classifica-o como positivo ou
negativo. O que fala sobre estender a mão é a
filosofia e ensinamento que vem logo após a
afirmação da existência do carmo, a Lei da Interdependência.
Justamente pelo fato de existir a lei da interdependência é
que se justifica o fato de estendermos a mão uns aos outros.
Ou seja, se fosse só carmo, seria cada um na sua e tudo bem.
O carmo diz que: Ninguém colhe as conseqüências de outrem.
Em outras palavras, eu não posso sacar da sua conta, mas
você também não pode me passar suas dívidas. Porém, apenas
com esse esclarecimento parcial não se atinge a iluminação.
Justamente por isso Buda não parou por aí, avançou e
lançou a máxima da sua pregação e esclarecimento
como sendo a "Lei da interdependência"; é aqui que
entra a parte do perdoar, do amor ao próximo e
momento em que os amigos resolvem esquecer as
mágoas, tal como da citação empresarial de vossa
autoria. O Sr. somente não especificou o nome
dessa lei descoberta por Buda, mas em sua
Grupo de Voluntários
Bossatsu do Templo Nikkyoji
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