Page 3 - Revista Lotus-Mes-06-2007-N93
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Orientação para o novo fiel
Geralmente quando as pessoas ingressam numa religião, esperam
obter segurança e proteção divina durante a vida e "descanso" após
a morte. Mas será que basta apenas dizer que somos fiéis de uma
religião e venerar uma imagem, que nós consegu iremos aquilo que
almejamos? Para os que estão iniciando a prática da fé na Honmon
Butsuryu-Shu, é necessário um conhecimento prévio para que futu
ramente não tenham uma decepção. A religião budista Honmon
Butsuryu-Shu em hipótese alguma admite que um fiel misture qual
quer outra religião, seita ou crença popular junto a sua. A isto cha
mamos de "Houbou". No momento em que recorremos a uma outra
religião, demonstramos que possuímos um sentimento inseguro, o
que é muito prejudicial. A própria palavra fé descarta a possibilida
de de uma miscelânea de religiões, seitas ou crenças. Fé significa
confiança e credibilidade, é isso que devemos sentir em relação ao
"Gohouzen". Mas isso não é suficiente para que possamos receber
a sua proteção. Precisamos saber de alguns procedimentos que de
vem ser seguidos para que a fé dê bons frutos. Explicaremos quais
são esses procedimentos que consistem na prática da nossa fé.
Primeiras Lições
Um novo fiel se converte em nossa religião, apresentc;ldo por um
padrinho ou madrinha. Ela preenche a ficha de inscrição e a partir
daí fará parte de um grupo do templo. Mas antes é preciso fazer
algumas observações que são extremamente importantes:
1 - Aprender a dirigir preces no altar de sua residência;
2 - Fazer amizade com o chefe de grupo;
3 - Aprender a comparecer aos cultos dos-templos;
4 - Quando um chefe de grupo visitar sua casa, recebê-lo
cordialmente;
5 - Não emprestar nem pedir empréstimos de dinheiro entre
os fiéis.
Sabendo disso vamos falar um pouco de nossa religião no Brasil. A
religião Budista Honmon Butsuryu-Shu do Brasil, possui 11 templos
tendo como sede o Templo Central Nikkyoji em São Paulo.
Suas filiais são: Templo Ryushoji (Mogi das Cruzes - SP),
Templo Butsuryuji (Taubaté - SP), Templo Taissenji (Lins - SP),
Templo Rentokuji (Campinas - SP), Templo Nissenji (P. Prudente -
SP), Templo Hoshoji (Itaguaí - RJ) Templo Hompoji (Londrina - PR),
Templo Honmyoji (Marin9á - PR), Templo Nyorenji (Curitiba - PR) e
Templo Shinyouji (Cuiaba - MT). Os fieis de cada templo são di
vididos em grupos ou em cidades (Kumi). Essa divisão é baseada
em localidades onde existem aglomerados de fiéis, que por sua vez
recebem o nome do bairro ou da cidade. Em São Paulo os grupos
- devido ao seu grande número - estão contidos em regiões de um
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