Page 17 - Revista Lotus-Mes-09-2005-N72
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A amplitude da prática ascéca
A prática ascética não se resume a pronunciar o
Namumyouhourenguekyou individualmente. Se
pronunciarmos repetidamente, com fé e ardor, o
"odaimoku", voltados para o Gohonzon (Imagem Sagrada)
o eco das nossas palavras se repercutirão dentro dos
nossos corações e pouco a pouco nos sentiremos como
que purificados.
Isto significa que são despertadas dentro de nós as
mais boas qualidades, que constituem a essência da
iluminação de Buda. Se atingirmos esse estado,
automaticamente se expandirá dentro da nossa casa, da
rua onde moramos, da cidade etc. O raio de bons
sentimentos purificados, da sua cidade se expandirá para o
país todo e finalmente pelo mundo inteiro, esse é o ideal
proposto pelo Grande Mestre Nitiren.
Portanto, em hipótese alguma a prática da fé budista
deve ser individualista. E para que a prática ascética não se
torne individualista temos o Shugyou considerado o mais
completo de todos que se chama "Kyouke Shakubuku" ou
seja, "Conversão pela orientação compassiva". Como
discípulo do mestre Nitiren e como filhos do Buda Primordial
temos esta grande missão para cumprir neste mundo.
Essa missão é a prática ascética, em especifico
chamada de ato de conversão pela orientação compassiva.
Dois Estilos de Prática Ascética
Prática ascética pessoal (Digyou) = Prática individual
Prática ascética impessoal (Keta) = Prática coletiva
O Raciocínio do Budismo Primordial de Nitiren
fundamenta sobre o KetassokudigyoU (A prática coletiva
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,r incorpora a prática individual) .
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