Page 27 - Revista Lotus-Mes-07-2003-N46

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no passado. Também como é de tradição em nosso país (Índia) gostaria de ter
este filho na casa de meus pais.- Nem pensar, respondeu Tyanta, tenho certeza
que eles perdoarão você, mas não a mim, certamente vão me por para correr ou
até mesmo mandarão me prender pelo que fiz.
Por mais que ela pedisse Tyanta não ouvia, por isso Patatyara, as
escondidas, acabou partindo sozinha à casa dos pais. Quando Tyanta voltou e
percebeu que sua esposa não estava em casa, logo imaginou para onde ela
poderia ter ido, foi somente neste momento é que percebeu o quanto Patatyara
era indispensável em sua vida, saiu correndo atrás de Patatyara e só no
final da tarde conseguiu alcançá-la, e disse:
- Se é isto o que quer, a levarei mesmo que eu corra o risco de me matarem.
Patatyara abraçou-o e chorou em seus braços. Porém, antes de
chegarem ao destino final, Patatyara sentiu as dores do parto e deu a luz
a um lindo menino, parecido com o pai.
Já que o filho acabou nascendo antes de chegar, não havia mais
motivo para prosseguir a casa dos pais. Patatyara acompanhou o marido de
volta sem completar o intuito de visitar seus pais.
O tempo passou e Patatyara engravidou novamente, a história se repetiu,
e como foi contrariada novamente, ela saiu as escondidas para dar a
luz ao bebê na casa dos pais, novamente Tyanta correu atrás para acompanhá-la.
Momentos após tê-la encontrado, Patatyara começou a sentir as dores
do parto, como ao mesmo tempo começou a trovejar, Tyanta procurou e
encontrou um abrigo embaixo de uma grande árvore onde assentou sua esposa,
ao lado da árvore havia um pequeno buraco que imaginou ser um formigueiro ou
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