Page 25 - Revista Lotus-Mes-07-2003-N46

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Quando Patatyara ficava brava e nervosa era ele quem sempre conseguia
acalmá-la. O fato é que, quando os dois atingiram a maioridade, naturaente já
havia uma certa atração entre os dois.
Tyanta fazia o máximo possível para esconder seus sentimentos, mas,
Patatyara não fazia o mínimo esforço.
No dia seguinte, Patatyara solicitou a Tyanta que a acom­
panhasse, pois iria colher flores e se banhar no riacho.
Enquanto banhava-se pediu que Tyanta
cuidasse de suas roupas. E logo após saiu do riacho
com o corpo todo molhado,
jogou-se nos braços de Tyanta
que por fim não resistiu a tanta sedução.

Só depois disso é que Tyanta tomou conta da tamanha
irresponsabilidade que cometera. Patatyara ao contrá­
rio, encorajada, estava feliz
pela consumação da relação entre os dois.
Tyanta sabia que se seu senhor, soubesse
do acontecido o mandaria
embora, e Patatyara também concordou afirmando:
- Claro, por isso vamos manter em segredo, como sou a
filha única acho que
meus pais, por fim acabarão aceitando você como meu marido, prometa-me
que pedirá minha mão aos meus pais.
Patatyara impôs tal condição a Tyanta, que por sua vez,
mesmo sabendo da reação dos pais foi pedir a mão dela em casamento.
O resultado foi negativo, os pais, ao saberem da proximidade dos dois
apressaram ainda mais o casamento com o filho do rico comerciante.
Quanto mais seaproximavaadatadocasaentodePataara, mais aumentava a
preocupação de Tyanta que estava encarregado de transportar toda a mudança
de Patatyara para a sua futura residência com o rico noivo.
Depois de cumprir esta missão, pensou em se suicidar no galho de uma árvore
próximo ao local onde o amor entre os dois havia se consumado.
Porém, a noite quando Patatyara bateu novamente a sua porta, sem pensar ele
foi junto para onde ela o conduzia. Havia uma charrete a espera deles ,foi
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