Page 8 - Revista Lotus-Mes-08-2003-N47
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             D esde o casamento com sua esposa que ja era fiel da HBS,
     converteu-se e começou a praticar a fé gradativamente, sempre que visitava
     Londrina era instruído pelo seu sogro e ex-presidente do, Templo Hompoji,
     Sr, Tamotsu Kuwabara, Devido a distância e dificuldade em receber visftas
     de sacerdotes, muitas vezes precisa telefonar para perguntar como se deve
     proceder com a prática em determinados casos. O primeiro livro budista que
     recebeu foi o Butsumaru, lançado pela HBS em 1991.
          Tudo transcorria bem até seu querido filho, Eric Massaaki Muraoka
     falecer em 15 de outubro de 1992 aos 2 anos de idade, foi o mais forte e
     profundo impacto de toda sua vida. Na época o ex-Arcebispo Suzuki
     Nitijyu foi até Juazeiro celebrar o funeral de seu filho e dar incentivos a sua
     farru1ia. Após o triste episódio precisou mais do que nunca fortalecer sua fé
     para suprir o espaço que Eric ocupou eternamente em seu coração. Logo
     em seguida, nasceu sua filha Carolina e seis anos mais tarde a Alinne.
          Impressionante foi o fato de apesar da distância de escassez de
     informações e ensinamentos é que, pratica a fé corretamente e ora
     diariamente com a sua farru1ia. O modo respeitoso com que devota o Altar
     Sagrado é exemplo para muitas pessoas de cidades que tem fácil acesso ao
     Templo e aos ensinamentos.
          Estive em sua residência nos dias 12 e 13 de agosto de 2002, no
     jantar do dia 12, combinamos de começar no dia seguinte às 7 horas da
     manhã as orações matinais. Dormi muito bem até que acordei às 5:45 horas
     com o som de suas orações, sentei-me logo atrás e comecei a orar. De
     repente notei que mesmo com o frio (mesmo na Bahia, no inverno a essa
     hora da manhã faz frio) que estava fazendo ele estava suando em meio as
     orações, ou seja, notei a sua fervorosidade ao vê-lo orar com todas as
     forças, a cada 1 O minutos fazia também uma parada nas orações e realizava
     todas as preces da sua farru1ia.
          Após o término do culto perguntei lhe como havia aprendido a orar e
     fazer as preces, respondeu-me que estava tudo escrito no livro Butsumaru e
     que aprendeu baseando-se em suas explicações.
          Tomamos o café da manhã e depois ele foi passar as instruções aos
     trabalhadores, logo mais às 7 horas retomamos as orações conforme
     havíamos combinado. Em outras palavras, mesmo tendo combinado de
     orarmos às 7 horas, ele não deixou de fazer as orações que matinalmente faz
     naquele horário, este ato, dentre outros foi muito comovente.
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          Lembro-me também na noite anterior de ter lhe perguntado se tinha
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