Page 230 - Revista Lotus-N01-N31
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Revis� Lótus
Romanização do silabário japonês
Encontramos inúmeras dificuldades ao transcrevermos o silabário
japonês para o romano (romanização) de modo a favorecer a leitura no
Brasil. Consultamos vários dicionários e padrões (por exemplo o sistema
Hepburn), entretanto nenhum deles foi satisfatório ás nossas
necessidades. Portanto, baseando-se nos modelos existentes atualmente,
criaremos um modelo para que possamos representar graficamente os
fonemas de forma uniforme, sem confundir o leitor. Haverá exceções
que serão padronizadas conforme a necessidade.
Regras básicas:
1. Para designar o "s" fricativo surdo entre duas vogais, será acrescentado
mais um "s". Exemplo: arigatougozaimassu.
2. O "tsu" pequeno (partícula de glotalização) será representado pelo
dobramento da consoante que o antecede. Exemplo: koguitte (cheque).
3. Para separar a pronúncia do "n" da de uma vogal ou "h", será usado o hífen.
Exemplo: den-atsu (voltagem).
4. O que for relativo aos fonemas representados por 'ji,ja,ju,jo", será escrito
agora como "di, dya, d yu , dyo".
5. Para os nomes próprios seremos fiéis às fontes.
6. A representação fonética do "u" como prolongamento nasal, será designada
como o próprio "u", a fim de evitarmos repetições de "oo". Exemplo: arigatou
e não mais arigatoo.
7. Nos casos de estrangeirismos, onomatopéias, palavras com "hífen longo"
ou com repetição real das vogais, as mesmas serão mantidas. Exemplos: aa
arigataya (aa como repetição exclamativa), suu-suu (palavra onomatopeica
para representar o som do vento), koonaa (do inglês "comer", esquina),
roomadi (letra romana).