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Primordial, a qual todos nós também pertencemos e podemos ser unos. Ou
seja, de acordo com esta teoria, num simples sentimento, pensamento ou
o universo está presente.
Em outras palavras, a Imagem Sagrada transcrita no papel ou em
qualquer outra matéria, reúne condições suficientes para sê-la, porque já faz
parte da Imagem Sagrada por natureza.
Sendo a fundamentado pelo ensinamento dos três mil mundos
algo aparentemente inanimado ou uma simples pode
através de uma cerimônia de consagração, invocar o Buda Primordial para
ali habitar e, pela devoção receber sua luz e energia o tempo todo. Todavia,
é importante salientar que tal representação precisa estar completamente
baseada nesta teoria do Sutra Lótus e ser consagrada pela oração do
Namumyouhourenguekyou, caso contrário terá apenas nome de "Imagem
Sagrada" ou "Objeto de adoração" mas não terá É esse o mais
importante cuidado que devemos ter.
Todos os seres do Dez mundos que compõem a totalidade da Ima
gem Sagrada, estão, na verdade, voltados para o Namumyouhourengue
kyou orando e devotando-o. Também é importante salientar que todas essas
divindades e seres dos dez mundos só exercem determinada força quando
unificados pelo Portanto, fica bem claro que é heresia "destacá
los, retirá-los" de dentro do Gohonzon e devotá-los de forma externa ou
É por isso que não temos em casa nenhum tipo de santinho
ou outra imagem que caracteriza essa fragmentação.
Fonte: Revista Lótus n 84 Pg 29
º
29. Posso identificar o Zen-Budismo como uma religião não con
vencional?
Zen: Século Seu fundador foi o famoso Daruma ou Engaku
Daishi como também é c Da Índia emigrou á China e tornou-se o
fundador do Zen budismo chinês, modelo conhecido no mundo da atuali
Estabeleceu-se no monte Suuzan, voltado para uma parede de pedra
durante 9 anos e ali meditou em total sil Seu sexto sucessor Enou e
Shinshuu estabeleceram duas Grandes linhas Zen. A Zen do Norte e Zen do
Sul (Nortista e Sulista), a partir daí o Zen ainda sofreu outras ramificações
como as três mais tradicionais li Soutou e Oubaku. O Zen, por
si só, não simboliza nenhuma religião em específico.
Há de se perguntar: "Zen? Mas de qual linhagem?" Caso contrário
não se saberá o quê e como fazer, nem como fundamentar. O estilo intro
spectivo, tranqüilo e calmo, que o faz buscar forças nas profundezas do in
terior de sua própria mente, fez os ocidentais, sedentos por algo deste tipo,
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