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nossas vidas. Acreditam que a quiromancia, as cartas de tarô, os búzios, a
astrologia e etc., podem ver nosso presente e prever nosso futuro para mel
horar a vida. Que a terapia da regressão, através da hipnose nos faz voltar
não só no passado recente
como também às vidas pas
sadas. Acreditam que com
a "cirurgia" mediúnica, com
o Reiki e com o exorcismo e
etc., podem curar doenças
incuráveis. Acreditam que
através de médiuns podem
comunicar-se com os entes
falecidos.
Do ponto de vista
dos ensinamentos da HBS,
o fiel que acredita em
superstições, crendices,
adivinhos e curandeiros,
estarão cometendo uma
grande heresia (houbou).
Por serem infundadas, não
oferecem o verdadeiro caminho da felicidade. Se fossem legitimas, seriam
válidas em qualquer parte do mundo e em qualquer época. Para ilustrarmos
vejamos alguns exemplos que estão mais próximos no nosso dia a dia.
Vejamos alguns exemplos: Superstição de números: Em muitos
países, números fazem parte das superstições. Geralmente a aversão a um
número está ligada a algum fato histórico negativo marcante. O número 13 é
o mais conhecido entre nós. Segundo Marcelo Duarte autor do "O guia dos
curiosos" (Cia. Das Letras), o temor ao número 13 se origina de duas lendas
da mitologia nórdica. "Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e
12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu
sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder,
o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para
um jantar era desgraça certa. Segundo outra lenda, a deusa do amor e da
beleza era Friga. Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao
cristianismo, a lenda transformou Friga em bruxa. Como vingança, ela passou
a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam
rogando pragas aos humanos". Segundo o mesmo autor, outro fato que re
força a supertição, foi que na última ceia de Cristo participaram 13 pessoas e
a crucificação foi no dia 13, sexta-feira. Assim, o número 13 virou sinônimo de
morte. É por isso que nos Estados Unidos, por exemplo, em muitos edifícios
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