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                   49 - Como deve ser o cotidiano de um fiel?
               Só sobrevivemos quando vivemos a fé todos os dias! Devemos
          pensar diariamente na paz do mundo, na felicidade social e na nossa própria
          tranqüilidade como algo que depende de tudo isso. Tudo que é para o bem
          dos seres, devemos praticar com alegria e espontaneidade, mesmo que seja
          penoso. A alegria dos outros deverá se tornar a nossa alegria. Nós existi­
          mos porque existem os outros, porque existe a sociedade, o país. Por isso
          devemos manter sempre a gratidão aos outros, à sociedade, e procurarmos
          retribuir sempre que possível. Trabalhar, estudar, a vida no lar, as relações
          sociais, tudo está dentro da nossa fé. A fé não existe apenas quando esta­
          mos no templo. Dentro da alma de cada um de nós existe palpitante, a força,
          a capacidade de chegar à iluminação. Para que essa capacidade cresça ao·
          máximo, desejamos profundamente que faça parte do Budismo Primordial e
          que nossas forças sejam unidas para a construção de um mundo melhor.
          Fonte: Revista Lótus n 72 Pg 20
                       º
              50 - Qual a importância do Budismo em nossas vidas ?
               Quando encontrei o Budismo Primordial da HBS, achei um meio de
          encontrar as respostas, mesmo que estas não fossem respondidas.  Porque
          passei a senti-las,  mesmo sem saber a explicação.  Mas,  infelizmente,  neces­
          sitamos de explicações para muitas coisas.  E cada vez que ela nos e negada
          duvidamos mais ainda, era dessa maneira que eu me sentia.
               Existe o que chamamos de concepção budista, mas não abordarei
          sobre algo formal ou que necessite de uma longa explicação. O Budismo
          Primordial parte do pressuposto da fé e compaixão. Tudo que faz e que esta
          ligado a estas duas pilastras o fortalece como ser, e o faz "ser" budista.
               A religião budista e seus ensinamentos me atraem pelo fato de ser
          uma religião que não se coloca acima do indivíduo, e simplesmente servir-lhe
          como instrumento para que este atinja a iluminação ou a sua maior capacid­
          ade. Temos capacidades diferenciadas, uns são mais que outros, porém, de
          modo geral somos incapazes de atingirmos a iluminação somente com as
          nossas próprias forças e sem a prática da fé.  É nesse momento que o budis­
          mo se torna Religião e deixa toda a filosofia como um mero suporte de prefer­
          ência descartável. Acredito que o budismo seja aceitável pelo fato de tornar
          capaz na superação de suas próprias e aparentemente eternas limitações. A
          fé não deve ser cega, deve ser absoluta, é a compaixão e a demonstração do
          absolutismo da fé.
               O que o budismo faz com a alma, vida e espírito?
          Nos proporciona o bem para alma, vida e espírito. No que há de melhor para
          todos estes itens. Tornando a alma capaz de ser dominante dela mesma,
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