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Tudo também faz parte de um processo gradativo de orientação.
Também a pessoa não pode ficar (nem ficará) tomando, só por tomar.
Não pode faltar a explicação
Para quase tudo podemos dizer que existe um método ideal e outro
convencional. Imagino que sua pergunta é em relação ao método conven­
cional, que eventualmente possa ser aplicado em casos que o método ideal
está fora de alcance.
Para ingerir o Okoussui, se a pessoa vai orar ou não, depende da
crença dela. Se ela está ou não acreditando. O que não pode faltar é a
explicação de quem oferece, dizendo que é uma água sagrada e que sua
efir,ácia só é total quando, antes de ingerir pronuncia o Odaimoku e, en­
quanto ingere pronuncia internamente. Por essa explicação tanto você como
a pessoa que irá ingerir estarão, de alguma forma distinguindo o Okoussui
de outros medicamentos.
Se faltar com esta explicação, então o okoussui perderá um de seus
importantes efeitos além da cura, o efeito psicológico, que é fazer a pessoa
acreditar naquilo diferenciadamente de um remédio, ou seja, pela fé, que ela
pode curar-se independente de qualquer atestado negativo que possam lhe
apresentar.
Tudo que alguém fizer em prol do Namumyouhourenguekyou,
jamais será causa de algum zaishou (Carma Negativo). A não ser que de­
turpe. Também, mesmo que deturpar ainda assim levará vantagem de, pela
deturpação ter criado um forte elo com o Namumyouhurenguekyou, e que
por esse elo ainda será salvo no futuro.
O pior que pode acontecer é o 'não acontecer' do nosso encontro
com o Namumyouhourenguekyou. Se o encontro vai vingar ou não, será
mera conseqüência de vários fatores, inclusive do Kahou (pré-disposição
cármica) da pessoa.
Portanto, simplesmente o fáto de a pessoa aceitar o Okoussui já
abre uma chance de expansão e agir em prol do Namumyouhourenguekyou.
Será somente dentro dessas incontáveis tentativas e investidas que concret­
izaremos nossas metas religiosas.
Temos que abrir a mente. Afinal, essa é a função da fé, isso é o que
chamamos de primordial e também é mais ou menos isso que foi feito até
hoje para que a religião chegasse onde chegou. Podas de galhos podem
acontecer, mas a falta do semear jamais.
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Fonte: Revista Lótus n 57 Pg 20

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