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            Lotus Rev,sta  Budista



               1. Não crer no Sutra Lótus.2. Não cumprir os mandamentos.3. Não
          cumprir os compromissos sociais.Mesmo no budismo, há algumas outras
          versões de maldades, mandamentos sobre aquilo que não deve ser co­
          metido. Porém, são tão minuciosos que nos limitamos à essa versão dos dez
          males (Dyuuaku).É importante lembrar também que, de acordo com o espírito
          do cumprimento dos mandamentos (Dyuudyuukinkai), não cometer mais tais
          males é tão importante quanto impedir as pessoas de cometê-los.
          Fonte: Revista Lótus n 80 Pg 30
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                        66. Por que nós sofremos?
               - A capacidade de satisfação Dármica está ligada diretamente à
          nossa real felicidade!
               Pode se dizer que foi a partir dessa pergunta que nasceu o budismo ,
          religião que hoje praticamos.
               A pergunta adequada não seria exatamente "Por que nós sofremos?".
          Já que o sofrimento é uma é uma constatação, a pergunta correta seria se há
          ou não um modo de eliminar "definitivamente" o sofrimento. Foi exatamente a
          partir de onde Buda começou a trilhar o caminho que o levou à iluminação.
               Existe a forma de se resolver o problema que ali se apresenta, para
          que ele não lhe perturbe mais naquele momento, ou seja, uma solução tem­
          porária, como quase tudo que solucionamos em nossas vidas.
               Porém, essa não foi a maneira desenvolvida por Buda.
          Criar mais uma vez algo de efeito temporário e passageiro, definitivamente
          não era o objetivo de Buda. Portanto, sua peregrinação e meditação ocor­
          reu de modo que o sofrimento fosse definitivamente varrido de nossas vidas,
          não como o apagar de uma vela de aniversário (que reacende), mas tal como
          apagar um palito de fósforo que não se acende mais.
               O budismo se difere de muitas religiões principalmente também por
          este importante detalhe. Por isso quando se diz que Religião é tudo igual, ou
          que Deus é tudo um só, devemos tomar o cuidado de não concordar levi­
          anamente. Pode ser que seja já por aí mesmo que esteja nascendo mais um
          sofrimento. É importante termos uma visão não meramente correta das coi­
          sas, mas sim um conceito de ensinamento único e universal que seja capaz
          de ultrapassar o limite do tempo, nossa incompreensão e compreensão. Que
          simplesmente penetre em nós e nos traga um verdadeiro benefício.
               Já não vivemos mais uma época de imposição religiosa. Ao contrário,
          pela liberdade de culto que existe, precisamos ser perspicazes em detectar
          falhas nos ensinos transitórios e rapidamente cambiarmos nosso perfil de es­
          colha e prática. Ensinos levianos, de mero espiritualismo, que não motivam a
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